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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Evolução...


Começou com uma "geringonça" bem primitiva. Como a aceitação do automóvel desde cedo foi muito grande, para atender a demanda os inventores pensaram logo num jeito de melhorar sua aparência e funcionalidade. Daí a demanda por tecnologia...





Um elemento de suma importância no veículo é o motor. Quando se pensa em "melhorar" o automóvel a atenção se volta pricipalmente para seu propulsor (foto), este tem que ser robusto, duravel e enconômico além de fácil manutenção. Atualmente para se conseguir tal façanha usa-se ao máximo a eletrônica embarcada e da computação.










Com o uso da eletrônica, a performance do automóvel aumentou muito, com isto aumentou também a necessidade de técnicos mais especializados para fazer a manutenção do veículo. Ao motorista exije-se uma melhor formação e mais intimidade com a máquina para aproveitá-la melhor.

Carros FLEX

Dois elementos são fundamentais para o funcionamento do motor de um automóvel: combustível e ar. O combustível normalmente usado é o álcool ou a gasolina. Nos projetos há motores que funcionam só com álcool, outro só com gasolina e os que funcionam com ambos (os FLEXs). Tecnicamente o determinante para o tipo de combustível a ser usado é a taxa de compressão (valor que é mostrado na manual do proprietário que acompanha o veículo)1. Para o motor a álcool a taxa de compressão é em torno de, no mínimo, 11 por 1; para o motor a gasolina a taxa de compressão é em torno de até 9,5 por 1. Para que um motor consiga funcionar com ambos os combustíveis3 conseguiu-se adequar os limites da taxa de compressão para menos (função álcool) e para mais (função gasolina)2 para que os dois combustíveis consigam trabalhar em seus limites.
(1)  Taxa de compressão é a relação de volume da massa gasosa de ar/combustível quando, após encher os cilindros, é comprimida (espremida) na proporção de 11 partes em uma, no caso do álcool.
(2)  A massa gasosa ar/gasolina ao ser comprimida tende a explodir espontaneamente, fora de controle, devido ao aquecimento do ar sempre que sofre pressão. Daí o perigo em abastecer com gasolina um motor projetado para álcool puro. O inverso, abastecer com álcool um motor projetado para gasolina, não há maiores danos, só que o motor não “pega”. 
(3)  Os “FLEXs” possuem dispositivos especiais para que os combustíveis trabalhem em seus limites de compressão. Por tanto, o ideal é abastecer com 50% de cada para fugir dos limites críticos que os combustíveis trabalhariam.
Até uma próxima...